terça-feira, 23 de agosto de 2022

ADELAIDE AUGUSTA CÂMARA

 



Adelaide Augusta Câmara foi uma das mais devotadas figuras femininas do Espiritismo no Brasil, bem conhecida pelo seu pseudônimo de Aura Celeste.

Adelaide ,natural de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, nascida em 11 de janeiro de 1974 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 24 de outubro de 1944. Foi uma suposta médium, poeta, conferencista, contista e educadora espírita Brasileira

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Nasceu na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, em 11 de janeiro de 1874 e desencarnou na cidade do Rio de Janeiro, em 24 de outubro, de 1944.

Mudou-se para o Rio em 1896, com o auxílio de confrades protestantes, religião que seguia na época. Lecionou no Colégio Ram Williams até organizar em sua própria casa um curso primário.

Em 1898 percebeu as primeiras manifestações mediúnicas e sob a orientação de dr. Adolfo Bezerra de Menezes iniciou sua trajetória no espiritismo, no Centro Espírita Ismael, onde começou a trabalhar na propagação da Doutrina, fazendo conferências.

Casou-se em 1906, afastando-se, temporariamente, das atividades nos centros espíritas. Em suas horas de lazer, escreveu as obras: “Do Além” e o livro “Orvalho de céu”, adotando o pseudônimo de Aura Celeste.

Em 1920 retornou suas atividades nos centros espíritas, na divulgação da Doutrina e no trabalho mediúnico de cura, com o médico espiritual Dr. Joaquim Murtinho.

Além das mediunidades de incorporação, audição, vidência, psicográfica, curadora, intuitiva, possuía Adelaide Câmara, ainda, a extraordinária faculdade da bilocação. Muitas curas operou em diferentes lugares do Brasil, a eles se transportando em “desdobramento fluídico”, sendo visível o seu corpo perispirítico, como aconteceu em Juiz de Fora e Corumbá (provadamente constatado), por enfermos que, sob os seus cuidados, a viram aplicar-lhes “passes”. WANTUIL, Zêus, Grandes Espíritas do Brasil, p. 384

Em 1924 decidiu criar um lar para idosos e órfãos e com a ajuda de amigos João Carlos de Carvalho e Sr. Lopes, conseguiu fundos para iniciar seu projeto. No dia 13 de março de 1927, em uma casa alugada no Botafogo, foi instalado o Asilo Espírita “João Evangelista”, sendo ela a sua primeira diretora.

Compareceu a essa festiva inauguração o doutor Guillon Ribeiro, então 2º secretário da Federação Espírita Brasileira e representante desta naquela solenidade. Assim se exprimiu Adelaide Câmara no breve discurso de inauguração do Lar: “ser mãe de órfãos, graça do céu que não trocaria por todo o ouro e todas as grandezas do mundo”.

Daí por diante dedicou sua vida a esta obra de caridade.

POR MARCIO NICOLAY

ADELAIDE AUGUSTA CÂMARA

  Adelaide Augusta Câmara foi uma das mais devotadas figuras femininas do Espiritismo no Brasil, bem conhecida pelo seu pseudônimo de Aura...